Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Que 2011 tenha altas aventuras!

Feliz 2011!!!
       E de repende bate aquela sensação de fim de ano, e a gente começa a rever toda nossa vida, o que fizemos de bom...o que poderíamos mudar. Flashs passam o tempo todo...e fica sempre a vontade de completar aquela lacuna, de realizar algum desejo que ao longo do ano não se concretizou.
       Mas no meio de tantos pedidos para esse ano que se aproxima, não podemos deixar de agradecer por todas as coisas boas que aconteceram, e pelos obstáculos que surgiram também, porque foram eles que nos fizeram mais fortes para essa nova jornada. Eu agradeço...por tudo! Mesmo que algumas coisas eu ainda não entenda muito bem porque aconteceram e porque outras só agora fazem sentido pra mim.
       E para falar desse novo ano que se aproxima, queria dizer que: Esperar sempre vale a pena... (mesmo que a gente não queira admitir isso). Não importa o que você deseja, quando for a hora certa...vai acontecer.
       E que nesse novo ano a gente encontre mais amor...assim como na animação Up - Altas Aventuras, um amor sincero, e que dure para sempre (mesmo que o pra sempre seja limitado), o que vale é aproveitar cada momento.
                                         Sorrir e chorar e ter alguém pra compartilhar
                                         Sempre..
                                         Viver para alguém que me ama e dividir
                                         Sempre..
                                         Felicidade e amor...
                                         Então
                                         Me encontra, ou deixa eu te encontrar ♫♫
                                              (Trecho da música do Charlie Brown Jr.)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ligou o nome à pessoa?

         Não podia deixar de postar hoje, um dia que apesar de ter sido cheio de compromissos (mesmo com diversão nos intervalos,rs), fez a diferença pra mim. É uma sensação boa quando a gente vê que nossa vida está andando, que as coisas estão se encaixando. E apesar de todo o corre-corre de final de período, esse foi bastante gratificante. E a idéia de trazer o cinema para o meu curso está dando certo. Finalmente dei entrada na monografia e consegui relacionar cinema e psicologia. Agora é só mergulhar nos livros, viajar nos filmes e deixar fluir o texto...

                                                         ...
         Também estava querendo falar da série: Afinal, o que querem as mulheres?
         Eu considero um trabalho brilhante! E os personagens se encaixam perfeitamente... sem contar que as discussões com a psicologia ficaram incríveis. Essa idéia de fazer o Freud como um boneco, aparecendo em alguns momentos para dar uma consulta, ficou perfeito. Mas me impressionou foi o epsódio de hoje: Freud, Lacan, Jung e Reich jogando poker e discutindo o caso. Foi demais! [E olha que nem sou mais fã da Psicanálise! Mas tiro o chapéu!]

         Engraçado, como os homens perguntam o tempo todo o que nós queremos e nem se dão ao trabalho de prestar atenção quando a gente fala. Acho que não tem um manual de entender as mulheres, cada uma... à sua maneira tem um jeito de ser. O que eles precisam é escolher uma e se dedicar a conhecê-la, assim da forma que ela se apresenta, com todos os seus defeitos e qualidades, todas as suas manias, vícios...e entender que ela jamais vai ser perfeita, como ele também não será. Só é preciso um pouco mais de atenção para entender as palavras...
         Por isso eu vou deixar a letra da música de abertura...tem tudo a vê...
                        
                 Nome À Pessoa
                      Michel Melamed

Observanessa, perceberenice, arriscamila,
Embromárcia, aproximargareth,
Conversarah, envolverônica, submetereza
Sentirene, conquistarlete, mescláudia,
Lambeatriz, abraçabrina,
Mordenise, amaria, beijanaína
Ligou o nome à pessoa, perdoa, pessoa...
Agradesimone, esclareceleste, buscarmen,
Surtatiana, pensophia
Vacilaura, enciumonique, engolívia
Desejanice, agarraquel, roubárbara,
Ligabriela, esquecelina
Provocarla, concordana, suplicarolina
Ligou o nome à pessoa, perdoa, pessoa...








domingo, 21 de novembro de 2010

Quanto estamos dispostos a abrir mão por um amor?

Sabe quando a gente lê um livro e fica com aquela sensação de bem-estar, leveza e aquele sorriso bobo no rosto? Quando a gente se envolve a tal ponto que, já não conseguimos deitar sem ler algumas páginas para ver o que acontece com os personagens. Quando choramos a cada emoção vivida por eles...
Foi isso que senti quando li: Querido John [E recomendo!]
A gente acaba pensando sobre o que é o amor? O que é amar? E o quanto estamos dispostos a abrir mão para estar com a pessoa que amamos. 
O que significa amar verdadeiramente uma pessoa?
Houve um tempo em que eu achava saber a resposta: significa que eu iria pensar em Savannah mais do que em mim mesmo, e passaríamos o resto de nossas vidas juntos. Não seria difícil. Ela me disse certa vez que a chave para a felicidade é ter sonhos realizáveis, e os dela não eram nada fora do comum. Casamento, família... o básico. Isso significa que eu teria um emprego estável, uma casa com cerca branca e uma minivan ou SUV grande o suficiente para levar nossos filhos à escola, ao dentista, ao treino de futebol ou aos recitais de piano. Dois ou três filhos – ela nunca foi clara a respeito, mas meu palpite é que quando chegasse a hora, ela deixaria a natureza seguir seu curso e Deus tomar a decisão. Ela era assim – religiosa, quero dizer – e suponho que esse tenha sido um dos motivos pelos quais me apaixonei por ela. Independentemente do que acontecesse em nossas vidas, eu me imaginava ao fim do dia deitado na cama ao lado dela, nós dois abraçados enquanto conversávamos e ríamos, perdidos nos braços um do outro.
Não parece tão absurdo, certo? Quando duas pessoas se amam? Foi também o que pensei. E, enquanto uma parte de mim ainda quer acreditar que isso seja possível, sei que não vai acontecer. Quando eu for embora de novo, nunca mais vou voltar.
Por enquanto, porém, vou sentar-me na encosta que dá vistas à fazenda e esperar que ela apareça. Ela não vai me ver, é claro. No exército, você aprende a se misturar com a paisagem, e eu aprendi muito bem, pois não quero morrer em uma vala estrangeira no meio do deserto iraquiano. No entanto, tive de voltar a esta cidadezinha montanhosa na Carolina do Norte para descobrir o que aconteceu. Quando alguém termina algo mal resolvido, sente um desconforto, quase uma dor, até descobrir a verdade.
Porém, estou certo de uma coisa: Savannah nunca saberá que estive aqui hoje.
Parte de mim dói ao pensar que ela está tão perto e eu não posso tocá-la, mas nossas histórias seguiram caminhos diferentes. Não foi fácil aceitar essa verdade simples, pois houve um tempo em que nossas histórias eram uma só, mas isso aconteceu seis anos e duas vidas atrás. Nós dois temos lembranças, é claro, mas aprendi que as memórias podem ter uma presença física, quase viva, e nisso Savannah e eu também somos diferentes. Enquanto as lembranças dela são estrelas no céu noturno, as minhas compõem o assombrado espaço vazio entre elas. E, ao contrário dela, sinto o peso de perguntas que já me fiz mil vezes desde nosso último encontro. Por que fiz aquilo? Faria tudo de novo?



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A- Cor-Da!

1Resolvi postar esse texto que recebi hoje pela manhã...         

Acordar                                                                            
"Você sabe o que significa a palavra "acordar"?
Vamos fazer uma brincadeira e separar em sílabas da palavra acordar:
A-cor-dar. Viu?
Significa dar a cor, colocar o coração em tudo que faz.
Existem pessoas que acordam às 6h da tarde. É isso mesmo!
Pela manhã caem da cama, são jogadas da cama, mas passam o dia todo dormindo.
E existem alguns, acredite, que passam a vida toda e não conseguem acordar.
Eu tive um amigo que acordou aos 54 anos de idade.
Ele me disse:
- Descobri que estou na profissão errada!
E ele já estava se aposentando...
Imagine o trauma que esse amigo criou para si, para os colegas de trabalho, para a sua família!
Foi infeliz durante toda sua vida profissional porque simplesmente não "acordou".
Eu, na época, era muito jovem, mas compreendi bem o que ele estava me ensinando naquele momento.
Por mais cinzento que possa estar sendo o dia de hoje, ele tem exatamente a cor que dou a ele.
Sabe por quê?
Por que a vida tem a cor que "a gente pinta".
O engraçado é que os dias são todos exclusivos.
Cada dia é um novo dia, ninguém o viveu.
Ele está ali, esperando que eu e você façamos com que ele seja o melhor da nossa vida.
Os meus dias são os mais lindos da face da Terra porque eu os faço ser os mais lindos da face da Terra.
Acredite em você!
O universo é o limite!
Dê a você a oportunidade de "a-cor-dar" todos os dias e compartilhar com os outros o que Deus nos dá de melhor: o privilégio de ser e fazer os outros felizes." ( A.D)
A- cor- da!!!

Só porque me deu uma vontade de colorir meu dia, é bom quando a gente acorda bem. Achei que podia ajudar a colorir o seu...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bolinha de sabão...

       Já perceberam que quando a gente está em paz com a vida ficamos mais leves?
       Quando estamos bem com nossas escolhas, com o caminho que estamos tomando, com os amigos que temos, com nossa família e principalmente com nós mesmos...tudo fica mais tranqüilo. É como se nos tornássemos uma bolinha de sabão, e de tão leves saímos flutuando pelo mundo a fora. E as pessoas que estão em nossa volta até conseguem vê uma cor quando a gente vai passando e transmitindo aquela harmonia. Já perceberam que as bolinhas tem cores? Mas ao mesmo tempo estamos tão vulneráveis que um toque mais agressivo pode acabar nos estourando.
  

domingo, 24 de outubro de 2010

Sonho de uma flauta

       O que você quer ser quando crescer?        
      Qual a criança que nunca ouviu essa frase? Escutei ela hoje e me dei conta que não lembro mais o que eu queria ser quando criança. Foram tantas transformações, que deixei meus sonhos lá atrás...adormecidos.  Mas como pode? Não me conformei e comecei a pensar, qual era mesmo o plano? Ah...eu queria ser professora. Ainda me lembro que eu brincava de dar aula para as minhas bonecas, rs. Sempre gostei de um quadro, de ensinar e ao mesmo tempo, sempre fui tão tímida.
       Mas na adolescência a paixão foi outra...de repente veio a psicologia, assim de um jeito todo especial, e sabe que agora escrevendo, até me veio uma ligação. Esse desejo de ajudar ao próximo, só que agora ouvindo, estando presente para aquela pessoa, que talvez só tenha aquele espaço para falar de si.
       E sabe de uma coisa? Percebi que os sonhos não param...
       A psicologia eu consegui, fui atrás e posso dizer que é mágico quando o que desejamos se torna realidade. Mas não sei por que ainda me falta algo.
       Acredito que agora estudar cinema possa me completar. Mas quem sabe?
       Os sonhos estão sempre em movimento...e a mágica de tudo está em não deixar de acreditar neles. E quanto às crianças, nunca diga a elas que é impossível de realizar seus sonhos. Por mais que pareçam distantes, elas podem alcançar. E se a gente derrubar esse castelo de areia, pode ser que nunca mais eles se formem do mesmo jeito. Já tentou reconstruí-los?



sábado, 23 de outubro de 2010

Upside Down

     E de repente a vida dá uma virada...
    Ainda não sei bem como tudo aconteceu, num dia eu tinha minha vidinha normal e no outro eu tinha a responsabilidade de uma casa e se não fosse madrugada de uma quinta, eu ia achar que estava em um daqueles filmes de troca de papéis. [Exatamente, me senti naquele filme: Sexta-feira muito louca.] Sei que está tudo confuso, então explico...minha mãe levou um tombo em casa e com toda a correria e o susto (resumindo), teve que por gesso na perna e ficar dois dias de repouso, evitando colocar o pé no chão. Imagina a loucura! De repente a casa ficou tão grande, era tanta coisa pra fazer, que eu me dei conta que não sabia de nada, rs. Comecei a vê como é difícil dar conta de uma casa, arrumar, lavar, ir pra cozinha [engraçado que quando entramos nela parece que é impossível sair, tanta coisa pra fazer] e ainda dar conta de nossas atividades extras, como meus estudos e ainda cuidar de mim. E nesse caso, da minha mãe também. Amadureci uns 20 anos só nesses 2 dias! E mesmo cansando, sei o quanto foi importante pra mim. Enfim, o gesso secou, ela já pode andar um pouco pela casa, mas as minhas obrigações continuam, apesar dela agora se meter a fazer algumas coisas. E acabo percebendo que não dá mais pra ficar naquele lugar que eu estava. As coisas fora do lugar agora me incomodam, conheci o outro lado e não dá mais pra ignorar. Aprendi que a cozinha é um lugar de tentativa e erro, onde podemos testar algumas misturas e nem todas vão sair boas, mas vale o esforço. E quando acertamos...a sensação é tão boa, é uma vitória! E descobri um ótimo aliado nessa jornada...o mp4. Isso mesmo! A música deu toda a graça para a brincadeira.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

The Cranberries

My mother, my mother she hold me ♫



        Não podia deixar de postar o show perfeito que fui nesse dia das crianças. Uma ótima forma de comemorar esse dia tão especial! Com um repertório maravilhoso, como: Linger, seguido de Ode to my family [Nem preciso dizer que foi o melhor momento né?rs] Muita emoção! Além de: Animal Instict, Just my imagination, Zombie, entre outras... e Dreams pra finalizar.





            Oh my life
            Is changing everyday
            Every possible way ♫♫

          Obs: Brigada pelo show Lili!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Comer, rezar e amar

       
         Às vezes a gente assiste um filme e se sente tão bem. Dá uma sensação de paz, nos faz sorrir, assim, daquele jeito meio bobo. A gente começa a fazer planos, a construir sonhos, e bate aquela vontade de se conhecer melhor. Muitas vezes estamos tão perdidos em nossas vidas que nem fazemos idéia de como as coisas não andam bem, fazemos sempre as mesmas coisas, sempre o mesmo caminho de volta pra casa, visitando os mesmos lugares. Não nos damos conta de que nos falta algo. E que nem ao menos nos conhecemos para saber o que falta. Precisamos daquele estalo! Precisamos recomeçar...
         Conhecer pessoas, lugares, comidas...encontrar novas formas de ser no mundo. Uma nova maneira de viver a vida de acordo com aquilo que nos faz bem.
         É saber que mesmo saindo de nossa zona de conforto, podemos nos encontrar. E tudo isso com uma ótima trilha sonora...
     
         É melhor ser alegre   
         Que ser triste
         Alegria é a melhor
         Coisa que existe
         É assim como a luz
         No coração...♫♫
    (Samba da Benção -
                 Bebel Gilberto)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ela dizia que todos os homens são iguais. Mas dizer não era o problema.
O problema foi acreditar nisso como a sua maior verdade.


sábado, 28 de agosto de 2010

Tudo tem seu tempo

       E cada vez eu tenho mais certeza que as coisas acontecem no tempo que devem acontecer. Não é quando a gente quer, mas quando Deus acha que é o melhor momento. Quando numa briga os dois lados já amadureceram. Quando durante uma escolha você já sabe realmente o que fazer sem se sentir culpado. É difícil entendermos na hora porque as coisas não acontecem da forma que planejamos, porque é tudo tão diferente quando vivemos (talvez porque em nossa mente estamos livres para pensar o que quisermos, e os problemas são facilmente solucionados).

       A gente espera demais: uma palavra, um sorriso, um abraço, uma ligação, um torpedo, um trabalho...São tantas coisas, e queremos agora, não podemos esperar, e alegamos que já esperamos tantos anos e não dá mais pra adiar. Mas era pra ser ao contrário, se já esperamos tanto, o que custa esperar mais um pouco? A gente só precisa aprender que...assim como cada um tem seu tempo, as coisas também tem um tempo para acontecerem. E se for algo que você queira muito, pode acreditar, quando acontecer vai ser mágico e você vai perceber logo que veio no melhor momento da sua vida. No momento que você estava preparado para receber...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

1ª Pessoa do singular!

       Hoje acordei com vontade de conjugar verbos e percebi que com o passar do tempo a gente “desaprende”. Era pra ser como andar de bicicleta, aquele tipo de coisa que aprendemos e não esquecemos mais. E o que acontece então? Se usamos as palavras todo dia, como podemos errar tal coisa? Quando aprendemos a conjugar verbos, a gente aprende primeiro as pessoas: Eu, tu, ele, nós....
       E me pergunto por que no dia-a-dia a gente pula o Eu? Parece que não nos importamos mais com nós mesmos, o outro é sempre mais importante. E por isso escutamos sempre as mesmas frases:  Ele não quer que eu faça isso. Nós vamos ficar bem. Ela é minha amiga e precisa de mim. E você nisso tudo? Não importa? Acredito que a pessoa mais importante na hora da conjugação é a 1ª pessoa do singular, por isso é a primeira. O que você quer realmente? O que sente? Será que temos que "reaprender"? É tudo questão de prática, então:
       Eu quero...
       Eu sinto...
       Eu gosto...

       Continuar vai depender de cada um!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tire uma foto...

        Já passou por aqueles momentos em que você só pensava que precisava de uma máquina ali, só para registrar aquele acontecimento? Era algo tão mágico, tão improvável, que você de alguma forma precisava de algo que prendesse aquela lembrança. E você olha para os lados e...[droga!] Não tem nenhuma máquina!

         Mas estive pensando que por mais que a gente tenha fotos para lembrar daqueles bons momentos, tem uma coisa que a foto não vai conseguir registrar: o que você sentiu quando viveu aquela experiência. E quando a gente se preocupa em tirar uma foto, fazer poses, a gente às vezes perde o momento, perde a espontaneidade. Não disse que não devemos tirar fotos, não é isso! Eu acho legal e até divertido. E é sempre bom poder rever aquele passeio. O que eu quero dizer é que tem coisas que a foto não consegue guardar e por isso é bom às vezes não termos uma máquina em nossas mãos, porque a gente aprende a curtir mais o momento e a valorizar aquela experiência.     

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Prioridade...[nada diferente disso]

       É tudo questão de prioridade![Pronto...falei] ...alívio.
       Sabe quando estamos com algo preso? É a sensação que eu estou agora. Como se eu precisasse dizer, algo que só agora fez sentido. A gente escuta uma coisa mil vezes, mas não adianta, só vai fazer sentido quando for a hora certa e isso pode ser na milésima vez. É que a gente tem mania de justificar tudo e todos, e sempre damos uma chance as pessoas...mas algumas coisas não mudam.
       Tava pensando, quantos compromissos a gente desmarca às vezes para estar com um amigo, um primo..., mesmo não gostando do lugar, nós vamos. Pelo simples prazer da companhia. E sempre vale a pena estar com pessoas que gostamos.
       Mas quando é com a gente, nem sempre as pessoas estão disponíveis. Sempre tem um compromisso inadiável, um caso de emergência, uma festa de família, um amigo que está precisando mais do que você, ou simplesmente ele não pode perder aquele evento. E quando nos demos conta, ficamos em segundo plano. E pensei: Por quê? Só consegui chegar a uma conclusão: É tudo questão de prioridade! [Volto ao começo do post]
       O tempo todo fazemos escolhas, mesmo que a gente não perceba. E quando escolhemos não estar num lugar, é porque priorizamos outro. Não acho que seja errado, mas acho que devemos pensar mais no outro.
       Em mais uma dessas conversas no msn uma amiga disse:
       “-Você não precisa implorar pela atenção de ninguém. Acho que você tem que valorizar sua companhia.”
       E fiquei pensando, e sabe que é verdade. A gente tem a mania de “implorar” pela atenção do outro e muitas vezes o outro nem se esforça em estar do nosso lado. Uma simples discordância na hora de escolher um filme, é motivo pra você ser trocada por outra companhia. Parece que as pessoas estão cada vez mais individualistas. Esqueceram a melhor parte...que é sair com alguém pelo fato de estar com a pessoa, mesmo que seja pra fazer nada. [E às vezes é tão divertido...]
       E minha amiga terminou dizendo:
       “-Amizades tem que ter profundidade e compreensão.”
       Sabe, eu acho que não existe um lugar divertido só pelo fato dele ter coisas atrativas, acho que ele se torna divertido quando as pessoas conseguem interagir naquele espaço, quando elas estão ali pelo simples fato de uma querer estar perto da outra, só porque é importante para as duas compartilharem esse momento.
       Eu...não compartilho desse pensamento individualista. Penso sim no outro, acho que vale a pena ir a determinados lugares, só para rever aquele amigo. Talvez eu tenha é que pensar menos no outro...pensar demais é o que estraga tudo. A gente acaba se doando demais e recebendo pouco...[Quantas pessoas não se encaixam nisso?]



sexta-feira, 30 de julho de 2010

Quanto vale uma amizade?

       Tava pensando o quanto a gente não sabe nada e pensa que sabe. Pensamos que conhecemos o outro muito bem e sempre descobrimos algo novo. As pessoas são uma caixinha de surpresa. [Eu acho...] Há sempre o que descobrir! Porque na verdade, estamos sempre nos reinventando, o tempo todo...
      Às vezes ficamos com aquela sensação de que a pessoa não se mostrou de verdade pra gente, ficamos espantados com determinadas atitudes. Achamos que ela não seria capaz...e falamos: Eu a conhecia tão bem. Como pôde fazer isso comigo?
      Mas a verdade é: a gente não conhece uma pessoa por completo, conhecemos partes. As partes que ela quer mostrar. E acredito que essas partes não são estáticas, pois estamos mudando o tempo todo. Por isso as atitudes mudam, os sentimentos, os gostos... Não estou dizendo que não devemos confiar nas pessoas, só estou dizendo para não acreditar que tudo vai ser da mesma forma o tempo todo. Até porque o tempo é relativo, e as pessoas são mutáveis. Estou dizendo que vamos sempre nos surpreender com o outro, ás vezes de forma positiva e outras negativas mesmo. E que nós também vamos deixar o outro espantado com nossas atitudes.
       E pensando sobre o quanto não conheço das pessoas, eu percebo que ter uma amizade com alguém é “um tiro no escuro”, tanta coisa que não sabemos...
       A gente não faz idéia do quanto uma amiga nos considera, até que ela diga. Mas às vezes as pessoas dizem tanta coisa, e no fundo nem é isso tudo. Diferente de quando você vê nos pequenos gestos a consideração: numa ligação fora de hora (e justo naquele momento que você tava precisando), numa visita surpresa (naquele dia chato...e que fez toda a diferença), até mesmo quando ela diz que sente falta da sua amizade, mesmo estando a quilômetros de distância. E fico pensando: “Quanto uma pessoa pode fazer pra preservar uma amizade comigo?” Na verdade, sei que poucas pessoas fariam algo. Não porque eu ache que não mereça, mas porque assim é a vida. Poucos realmente se importam com a gente, os outros são só fachada. É tão bom quando a gente descobre quem realmente se importa com a gente!

Obs: Você me surpreende a cada dia maninha. Saiba que você é especial pra mim! [Beatrice]
  

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amizade: Laços invisíveis

             O que é ser amiga?

       Acho que melhor do que começar dizendo as definições, é começar fazendo uma pergunta. Nos preocupamos muito em como deve ser uma amiga e o que a pessoa deve fazer para se tornar uma amiga, mas ninguém para pra pensar no que é de fato ser amiga de alguém. Criamos uma lista de características que a pessoa deve ter, é quase como encontrar a pessoa ideal, rs. A gente já sabe o jeito que bate com o nosso (ou achamos que sabemos), já temos em mente seus gostos, já sabemos até mesmo como ela deve agir. Mas na realidade parece que não se aplica, fica tudo no mundo da imaginação. Por isso é tão difícil ter uma amiga de verdade. A gente se apega mais a idealização dela, do que a ela mesma. Mas eu quero falar do que é ser amiga de verdade, que pra mim tem um significado muito mais amplo. Na verdade, nem sei se dá pra dar sentido.

            Amiga é alguém que está sempre por perto, mesmo não sendo uma presença física, ela se faz presente, não importa a hora e não importa o lugar.
            É aquela pessoa que você lembra sempre! Porque vocês já estão tão acostumadas uma com a outra, que tudo faz você lembrar: uma piada, um filme, uma música...
            Vocês conversam sobre tudo, se falam o tempo todo e mesmo assim não enjoam da companhia da outra.
            São tantas coisas em comum e ao mesmo tempo tantas diferenças que às vezes se perguntam: “Como somos tão juntas?” É que às vezes é bom ter algo pra discordar, o igual é tão entediante...
Vocês riem o tempo todo, de tudo, de nada, com motivo, sem motivo.
            Brigas até podem acontecer, com algumas amigas duram um tempinho e com outras pode durar apenas 2 minutinhos, é que é tão ruim ficar brigada com quem a gente gosta.
            Em alguns momentos da vida estaremos distantes, mas sempre que nos reencontrarmos ainda teremos aquele elo, e vai parecer que nunca estivemos afastadas.
            Daremos sempre um jeito de nos comunicarmos, seja telefone, carta, sms, até mesmo uma fumaça...no final a gente sempre se acha.


       Na verdade não tem um guia para encontrar uma amiga. Acredito que amizade acontece de várias formas (algumas talvez um pouco improváveis), quem se importa como você conhecerá uma das pessoas mais importantes pra você. O que importa é que você conheceu. E agora só precisa saber valorizar.
       Ter uma amiga é algo raro, cada dia tenho mais certeza disso. Poucas pessoas valem à pena, poucas pessoas permanecem em nossas vidas. Algumas só vão passar e um dia diremos: “Já fui amiga dela.” (Estranha essa frase! Mas no fundo, tão familiar. Quem nunca disse?) Mas amiga de verdade, é aquela que a gente diz: “Minha amiga. Ela está sempre comigo, mesmo quando não quero ninguém por perto, mesmo quando estou em silêncio. Ela só quer estar presente de alguma forma.” E cada uma sabe a forma que é possível...




sexta-feira, 16 de julho de 2010

Enquanto isso, dentro da caixa....

         Estava pensando como gostamos de guardar coisas. Essa mania que temos de deixar tudo numa caixinha e às vezes quando precisamos de algo já sabemos onde está. É tão prático! E quanta coisa a gente acha quando demoramos um bom tempo sem abri-lá... E aos poucos percebi que não faço isso só com objetos, faço também com sentimentos. Deixo-os bem guardadinhos. Que medo de deixá-los saírem, eu posso não saber o que fazer.
        É estranho dizer para o outro que precisamos dele, que sentimentos sua falta, que temos ciúme, que precisamos de um carinho em alguns momentos ou até mesmo que em algumas vezes nos irrita. Mas ainda prefiro me proteger e deixar tudo aqui comigo. Porém em alguns momentos não consigo controlar, me escapa... E pensei: È essa mania de classificar sentimentos em bons ou maus. Esquecemos que são sentimentos, e como diz o nome é para sentir. Sabe, o problema é que a gente quer interpretar tudo, são tantos “por quês” e “pra que”, que ficamos perdidos. Queremos entender demais os sentimentos, quando na verdade eles não nos permitem tanta racionalidade. E como perdemos os momentos tentando dar sentido a tudo.
        Acordei ouvindo Nando Reis e fiquei pensando quando ouvi essa frase: “Tornar o amor real é expulsá-lo de você, prá que ele possa ser de alguém!” E percebi que talvez eu seja um pouco egoísta, não deixo o outro saber o que se passa comigo e depois quero que ele me entenda. Como? Se eu não digo, o outro não sabe. Simples assim. Então na verdade por mais que leve o nome da pessoa, o sentimento é só meu, não divido com ela. Logo, não tenho direito de cobrar! Esperamos demais das pessoas, queremos muitas explicações e muitas vezes depende mais de nós mesmos. O quanto estamos nos deixando perceber? E quanto esforço fazemos para esconder o que sentimentos, e às vezes a gente só precisa abrir a caixa...


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Síndrome de Peter Pan

     Crescer às vezes é preciso! Sempre ouço de alguém que está na hora de parar de ser criança e fazer “coisas de adulto”, de ter responsabilidade. Mas por quê? Nunca entendi bem essa preocupação das pessoas, essa vontade de dar rumo a minha vida. Acho que crescer é tão chato! Por mim eu ficava na Terra do Nunca...seria perfeito poder voar, acreditar em fadas, ter amigos que são sua família e sem alguém pra te dizer que você não pode fazer isso ou aquilo. Eu acho que é pra isso que existe o adulto, pra nos podar. Pra dizer o que não podemos e o que podemos fazer. Nos limitar, não vejo outra função. E agora querem que eu seja mais um...não quero! Me recuso!
     Às vezes fico horas discutindo com amigas para explicar porque sou tão criança, mas tenho sempre a sensação de que são horas perdidas. Ouço risadas, olhares de desaprovação, tem todo um jogo de gestos pra dizer que: "- Não, você não pode mais ser criança!" E eu insisto...sim eu posso e vou ser. Foi a melhor fase da minha vida e não quero me distanciar dela, tenho esse direito. E se isso não faz mal a ninguém, por que o incomodo?
     Ser criança é mais do que brincar pra mim, não é só ver desenho. É sorrir sempre por coisas bobas, é não ter maldade com as pessoas, é poder chorar quando se está triste sem parecer fraco, é gritar a mãe tarde da noite porque teve pesadelo ou simplesmente correr para a cama dela, sem ter vergonha disso. É dar valor a tanta coisa que quando a gente cresce a gente esquece...
     Por que os adultos se distanciam tanto dessa fase? Parece que nem lembram mais que um dia já foram assim. E eu repito, não quero crescer. Não quero esquecer da época mais feliz que já tive. Tudo bem que agora preciso ter responsabilidade, pagar contas, fazer compras, ter uma profissão. Mas acho que posso conciliar. Posso ter tudo isso e ao mesmo tempo ver tudo de forma simples como uma criança. Peter Pan se morasse em nosso mundo já seria adulto, mas ele não quis, optou por ficar na Terra do Nunca (que não tem esse nome atoa). E se me permitem, eu fico com ele! Faço a minha escolha, quando digo que quero voar.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

As pequenas coisas...

      Senti vontade de falar sobre as coisas simples, sei lá...dos detalhes das coisas, falar daquilo que deixamos passar despercebidos. Do sorriso de agradecimento de um amigo (daquele favor que você fez e que não achou que seria tão importante), daquele abraço inesperado (justamente naquele dia, que você estava tão estressado que sua única solução era descontar em alguém seu dia ruim), daquela conversa fora de hora e que te proporcionou boas risadas, daquele filme estranho que tava passando na TV e que por preguiça você continuou a assistir e no final você percebeu que aprendeu tanto...
      Detalhes, estou falando de detalhes...estou falando justamente daquilo que passou tão rápido e te fez tão bem, mas que você nem percebeu na hora...estava tão preocupada com seu objetivo...qual era mesmo? Ir pra faculdade? Ir pra casa? Dormir? Ir numa festa? Não importa! Você apenas deixou de perceber as pequenas coisas da vida, está se preocupando demais com as “grandes”, que a me ver, de grande não tem nada. [Só impedem nossa visão...]
     Tudo bem, todos nós fazemos a mesma coisa, faz parte da correria de nossas rotinas agitadas, e ainda temos a coragem de dizer que nos falta tempo para fazer tudo. Essa nossa mania de querer “abraçar o mundo”, de sermos mil para fazermos mil e uma atividades...e demoramos a perceber que não vai dar certo. Muita coisa...sabe, eu parei! Não quero fazer tudo, não mais. Quero fazer aquilo que dá, aquilo que gosto e arrumar um tempinho pra mim. É que nesse tempo que estamos correndo, esquecemos de nós. Quero cuidar um pouquinho de mim, para depois cuidar do outro e depois das coisas...quero ter tempo, não mais para tudo, tudo é muito pra mim e eu não dou conta. Quero apenas ter tempo para viver...é, eu tinha esquecido de viver e estava apenas sobrevivendo. Quero admirar um pôr-do-sol, quero ir a praia só para olhar o mar e ficar ouvindo o barulho das ondas...que paz isso me dá! Quero ir à casa de uma amiga para assistir TV só para estar em sua companhia, sem motivo sabe...quero estar mais atenta aos sorrisos, os abraços, e valorizar mais quando o momento acontecer de novo...acho que ainda tenho tempo.
          

domingo, 4 de julho de 2010

Estar, permanecer, ficar, continuar...

         Uma amiga me perguntou: Como vai a vida amorosa? [Eu ri.] E disse: Não tenho um namorado ainda. Ela achou engraçado o verbo ter nessa frase, e me sinalizou. Eu disse que fazia parte do signo, isso de ter posse das coisas. [rimos] Ela disse que não temos que ter alguém, isso é algo que acontece, é um estar com...
Nesse momento me veio em mente os verbos: estar, permanecer, ficar, continuar...[me dei conta, são verbos de ligação]. E comecei a pensar o que era entrar num relacionamento de fato, e é justamente isso...uma ligação que criamos com o outro. Não é uma questão de ter alguém do nosso lado, mas de estar com alguém, de fazê-lo ficar com a gente apesar de nossos defeitos, de permanecer ao lado dele quando tudo estiver dando errado, de continuar quando o que sentimos é mais forte que nossas diferenças. Posse, a gente tem com as coisas, objetos e as pessoas são livres...uma hora estaremos com uma e em outras não. Algumas ficam mais tempo, outras só uns minutinhos e uma em especial...vai ficar para sempre[embora o sempre seja relativo].

As conversas sempre me dão uma inspiração...[Lembra Lili?rs]

domingo, 20 de junho de 2010

Momento de Superação

         

           Que final de semana! Realmente incrível! Aprendi tanto nesse sábado que penso: que ainda tenho muito o que aprender...logo eu que achava que não podia me surpreender comigo mesma! E agora até passei a dar valor a frases clichês, aquelas que a gente diz quando quer dar força a alguém, mas quando usam com a gente...fazemos pouco. [Nunca acreditamos! E ainda não entendo porque insistimos em usar com o outro.] Me disseram: -Tudo é possível! [Eu ri...claro que ri! Reconheci logo que era mais uma daquelas frases.] E sabe que no final do dia, eu percebi que era possível mesmo. E agora estou repensando as coisas que banalizamos, as frases começam a fazer sentido. Todas elas! Na verdade quem dá sentido a elas somos nós, por isso elas não funcionavam antes. Subi no pico da Floresta da Tijuca, logo eu que morro de medo de altura. Realmente não me achava capaz, nunca fiz algo tão fora do meu alcance. Mas subi, com incentivo do grupo e com uma coragem que eu não sabia que eu tinha. E agora sei, que posso bem mais do que eu achava que podia. É engraçado como não acreditamos em nós mesmos, e ainda queremos que o outro acredite. Mas sabe, a gente pode mais...bem mais do que podemos imaginar, nossa mente é que limita tudo. Às vezes só precisamos nos desprender de medos, pré-conceitos, certezas e em alguns momentos...de nós mesmos. No final, a vista é sempre incrível!



domingo, 13 de junho de 2010

                                             Encontro de Pessoas



         Às vezes fico pensando porque conhecemos determinadas pessoas, parece tão...casual certos encontros e aos poucos essa pessoa vai conseguindo um espaço em nossas vidas. E quando paramos para raciocinar, ela já tem tanta importância que começamos a pensar: Como a conhecemos? Como foi o primeiro contato? Por que deu tão certo? Por que ela? [Se existem muitas pessoas por aí...] E aos poucos percebemos que existem coisas que não terão uma explicação lógica. A partir disso, a gente se dá conta, de que queremos muitas explicações, racionalizamos demais a vida. Tem momentos que basta sentir, basta estarmos presentes...usando a psicologia: no aqui e agora. Quantas vezes não estamos ali naquela conversa com os amigos, ou naquela reunião em família, ou até mesmo agora enquanto você lê esse post. Pensamos demais no amanhã...isso quando não estamos presos no passado, mas a verdade é que ambos já não estão mais ao nosso alcance. Já passou....ou nem sabemos se vai acontecer...
           Assim como os momentos, acontece com as pessoas. Queremos enquadrá-las em algum perfil que a gente já conheça de cor, e aí colocamos todas as expectativas que uma pessoa daquele perfil deve ter. Até que em algum momento ela nos decepciona, e não entendemos o que deu errado. Simplesmente a culpamos! Mas será que a culpa não é nossa? Colocamos tanta expectativa que nos esquecemos de olhar a pessoa, de deixá-la ser...a gente sempre quer definir. É confortável!
           E quando volto a refletir sobre pessoas que entram e saem de nossas vidas, eu penso que não foi por acaso...nenhuma delas. Cada uma teve uma importância, ou me ensinaram alguma coisa, ou eu posso ter ajudado uma delas (até mesmo quando eu não tinha essa intenção, não porque não quisesse, mas porque eu nem pensava que podia estar ajudando). È um encontro que possibilita muitas trocas. E até mesmo aquela pessoa que não nos demos bem, de alguma forma se faz importante, porque aprendemos a nos conhecer melhor, diante do desafio de lidar com o diferente e em outros casos, lidar com o igual. [Há um certo confronto...e quanto aprendizado nele!]
             Escrevi tanto... e confesso que viajei com esse texto, parece que citei vários assuntos e que eu me perdi da idéia inicial. Mas se você puder ler com atenção, vai perceber que tudo que falei aqui está interligado de alguma forma. Não posso falar de pessoas se esbarrando, sem falar do momento que isso aconteceu, como não posso deixar de fora suas expectativas com relação a ela...e como não falar dos momentos em que você ficou pensando se valeu a pena vocês terem se encontrado.
              A conclusão que chego é...que a vida é isso, encontro de pessoas....nem boas e nem más (não cabe a mim classificar, porque não sei o que se passa com o outro para sair dizendo o que às vezes eu vi por uma atitude impulsiva.) Apenas...pessoas...que sempre nos acrescentam algo, não importa a situação, sempre poderemos tirar um aprendizado. E se a gente se esbarrar e não der certo...é porque não é o nosso momento, mas vou lembrar que nos esbarramos.



terça-feira, 8 de junho de 2010

“Tudo que não presta é bom.

  E o que é bom não presta.”
     [Duas senhoras conversando...]

    Ouvi de uma delas na estação de trem. Ela se referia aos jovens que preferem ir a baile funk a ir a Igreja.
    Fiquei pensando sobre...e resolvi fazer esse post. Embora eu ache que é relativo, pois o que é bom pra mim, nem sempre será bom pra você. Assim como não podemos afirmar que todos os jovens compartilham dos mesmos gostos.
    Não, eu não gosto de baile funk...só estava refletindo sobre mesmo...

domingo, 6 de junho de 2010

Esquisita


      Diferente

Bobo

      Chata

         Palavras avulsas? Se olharmos assim rapidamente até pode parecer que elas não fazem o menor sentido, mas se olharmos com mais atenção podemos entender que elas têm um peso... para quem tem elas antes do nome. Como assim? Você deve estar se perguntando. O que eu quero dizer é que muitas pessoas não são reconhecidas pelos seus nomes, mas pelo que aparentam ser, pelo que fazem, por determinada maneira de ser...em um determinado momento. Estou falando de rótulos, uma marca que você ganha em um segundo e que você leva pra sempre na sua vida. Já parou pra pensar como vivemos em função deles, como conduzimos nossa vida baseados em um conceito que alguém estabeleceu e que nem nos damos ao trabalho de descobrir se faz algum sentido. Simplesmente acreditamos que a pessoa é assim, sempre será e por isso não gostamos dela, não queremos contato com ela, não queremos ouvir as músicas dela, ela não vai nos surpreender mesmo! Fazemos julgamentos o tempo todo, baseados em um conceito qualquer, criado por sei lá quem. A verdade é essa, no final nem sabemos mais quem disse o que, e porque disse, mas o rótulo está lá, intacto. É como se perdesse pelo caminho a origem deles, mas nem por isso eles deixam de existir. A única conclusão que eu posso chegar é: eles existem fato! [Não é porque questiono que eles vão deixar de existir.] Mas o que eu vou fazer com eles é problema meu. Posso ignorá-los e conhecer aquela pessoa como ela se apresenta, em suas diversas fases, sem tentar dar nomes. Ou posso passar a minha vida enquadrando pessoas em palavras, mesmo que elas não se encaixem mais nelas. No final, a escolha é sempre sua...mas pense bem, a gente ganha um nome quando nasce e não é atoa, não precisamos de nada para colocar antes dele!

[Depois de uma conversa...altas horas da madrugada, a gente pode se inspirar!rs - Adorei a conversa Renata!]

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pensando em algo para escrever, eu resolvi falar de um sentimento que até hoje tem várias definições e cabe a cada um de nós encontrar aquela que faz sentido. Porém uma coisa que eu nunca tinha pensado é como as crianças entendem esse sentimento, porque nós ficamos tão preocupados em explicá-lo com as palavras mais dificeis e ainda achamos que isso define o que se passa com a gente. Mas as crianças...souberam definir de uma forma simples e isso me fez pensar que..os adultos é que complicam tentando entender demais, o que na verdade está nas pequenas coisas do dia-a-dia.
O que é o amor? Foi a pergunta feita para crianças de 4 a 8 anos.
 Amor é quando alguém te magoa e muito magoado você num grita, porque sabe que isso fere os sentimentos dela.
 Quando minha avó pegou Reumatismo, ela não podia se debruçar pra pintar as unhas dos pés. Desde então é meu avô quem pinta pra ela, mesmo ele tendo Artrite.

 Amor é quando uma menina coloca perfume e o garoto põe loção de barba do pai e eles saem juntos e se cheiram.

 Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente.

 Amor é quando você oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a pessoa te ofereça as batatinhas dela.

 Amor é quando você fala pra alguém uma coisa ruim sobre você e sente medo que essa pessoa não ame mais você por causa disso, aí você descobre que ela continua te amando e até te ama mais ainda.

 Durante minha apresentação de piano, vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. E era a única pessoa de quem eu não sentia medo.

 Amor é você falar pro menino: Que camisa linda você ta usando! E daí ele passa a usar a camisa todo dia.

 Quando você tem amor por alguém, seus olhos sobem e descem e pequenas estrelas saem de você.

 Você sabe o que é amor quando seu cachorro lambe a sua cara depois de ter deixado ele sozinho o dia inteiro.

 Jesus podia ter dito palavras mágicas pros pregos caírem do crucifixo, mas ele não disse. Isso é amor!


[Foi exibido no programa do Jô.]

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma pequena reflexão

“Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia – a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la –, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me mesmo seja de novo a mentira que vivo.”

Imagem: A que vier na sua cabeça...a confusão é sua...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

500 Dias com Ela



A primeira impressão é: mais um típico filme de romance. Onde você acredita que já sabe o final, pois a idéia das comédias românticas é justamente essa, fazer com que o final agrade a todos, porque o público espera realizar suas frustrações amorosas através de personagens de filmes. Porém logo no começo do filme algo me chama a atenção, parece que o romance já acabou, o rapaz está triste porque não tem mais o amor da menina, e conforme o filme vai se desenrolando, percebemos que não é um filme comum e o romance nunca existiu, a não ser na imaginação do próprio rapaz. E as cenas vão aparecendo de trás pra frente, há uma mistura de passado e presente conforme o personagem vai se lembrando do que aconteceu. Uma narrativa brilhante, onde podemos refletir o que é o amor? Não essa invenção que fazemos dele. Porque tenho que admitir, o diretor foi muito inteligente e soube abordar o tema muito bem. È incrível como às vezes entramos em relacionamentos e não percebemos o quanto o outro está realmente envolvido nisso. Parece que fechamos os nossos olhos a realidade. Se a pessoa diz que só quer curtir, acreditamos que isso vai mudar com o tempo e insistimos em algo que desde do começo já foi estabelecido como: “Esse relacionamento não tem futuro.” [Não vai dar certo.] Mas ignoramos essa informação e insistimos. Esse filme mostra muito bem esse ponto de vista, a realidade do amor, e não a invenção dele, não mostra o amor que a gente queria ver nas telas, aquele amor correspondido, mas o que a gente idealiza. Duas cenas me marcaram: A cena em que mostra a tela dividida e o rapaz indo para uma festa encontrar com a menina que gostava: uma parte mostrava o que estava acontecendo de fato e a outra mostrava a expectativa dele, o que ele queria que acontecesse. E podemos perceber que a gente imagina mais as coisas do que vivemos. E outra cena foi a do final, onde mostra eles conversando num banco numa praça e ele a questiona, porque não deu certo com ele, e justo ela que não queria se envolver demais, agora estava casada. Sabe, fiquei pensando nisso, e demora mesmo pra ficha cair, mas a verdade é: Temos que começar a ver a pessoa como ela realmente é, e parar pra ouvir o que ela está falando de verdade, e não tentar interpretar, tentar modificar sua fala ou acreditar numa mudança quando a pessoa já nos disse que vai ser de determinada maneira, temos que parar de nos iludir e ver o amor onde ele realmente está.