Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Under Pressure


Às vezes acho que a vida é como um jogo de video game, precisamos passar de fase mas sempre iremos encontrar alguns obstáculos no caminho. Enquanto escrevo só consigo imaginar o Super Mário correndo, tentando encontrar a estrelinha pra se manter mais forte enquanto tenta chegar ao fim da fase. Pode parecer completamente insano, mas pare pra pensar e veja se você não vive procurando algo pra se apoiar enquanto lida com seus problemas.
           E quantas vezes a gente não ganha mais uma vida? Eu me sinto assim mais uma vez. Depois da crise de falta de ar dessa madrugada, e de pensar que dessa vez eu não conseguiria. Deus me mostrou que ainda tenho algo pra fazer neste mundo e que a fase que eu estou ainda não acabou. [Isso me lembrou o 8º mundo do Mário All Stars, com suas fases longas, rs.]
           E hoje também tive a sorte de encontrar pelo meu caminho 2 filmes maravilhosos, e posso dizer que foram a minha estrelinha. O 1º foi Gente Grande, que aliás eu nunca tinha visto e nem sabia qual era a estória. Mas pra minha surpresa eu me senti voltando a minha infância. Essa coisa de amigos se reencontrando pra brincar e relembrar os bons tempos, eu acho realmente mágico. A idéia de não deixar morrer a criança que existe dentro de nós.
           Depois descubro um filme incrível, que descreve exatamente esse momento que estou passando. Se enlouquecer, não se apaixone, é o nome dele. Que fala sobre estar perdido, sozinho, achando que não existe mais nenhuma saída. Embora seja meio contraditório porque o personagem procura um hospital psiquiátrico pra pedir ajuda, depois que percebe que não quer mais viver. Ele descobre tanta coisa sobre ele mesmo, sobre as pessoas à sua volta e sobre a vida, nesse tempo. O que eu mais me identifiquei foi com esse jeito dele de não conseguir explodir, de não colocar pra fora o que ele sente e guardar todas essas cobranças e expectativas alheias, sem nem se dar conta do que ele realmente quer de verdade. E no meio dessa loucura toda ele encontra um amor, descobre seu talento pra desenho e começa a se encontrar...[Ou nascer de novo como ele diz.] E o que ele aprendeu com isso tudo é que a vida vai ser sempre essa loucura, com muitos problemas, muitas pessoas te dizendo o que fazer, mas o que faz a diferença é você saber o que quer. É você ter planos, ter força pra seguir em frente e querer fazer a diferença na vida de alguém. É querer respirar, querer viver...

 

“Senhor me dê forças para mudar as coisas que eu possa mudar.
              Coragem para aceitar as coisas que eu não posso mudar.
              E sabedoria para ver a diferença.”