Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







sábado, 28 de agosto de 2010

Tudo tem seu tempo

       E cada vez eu tenho mais certeza que as coisas acontecem no tempo que devem acontecer. Não é quando a gente quer, mas quando Deus acha que é o melhor momento. Quando numa briga os dois lados já amadureceram. Quando durante uma escolha você já sabe realmente o que fazer sem se sentir culpado. É difícil entendermos na hora porque as coisas não acontecem da forma que planejamos, porque é tudo tão diferente quando vivemos (talvez porque em nossa mente estamos livres para pensar o que quisermos, e os problemas são facilmente solucionados).

       A gente espera demais: uma palavra, um sorriso, um abraço, uma ligação, um torpedo, um trabalho...São tantas coisas, e queremos agora, não podemos esperar, e alegamos que já esperamos tantos anos e não dá mais pra adiar. Mas era pra ser ao contrário, se já esperamos tanto, o que custa esperar mais um pouco? A gente só precisa aprender que...assim como cada um tem seu tempo, as coisas também tem um tempo para acontecerem. E se for algo que você queira muito, pode acreditar, quando acontecer vai ser mágico e você vai perceber logo que veio no melhor momento da sua vida. No momento que você estava preparado para receber...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

1ª Pessoa do singular!

       Hoje acordei com vontade de conjugar verbos e percebi que com o passar do tempo a gente “desaprende”. Era pra ser como andar de bicicleta, aquele tipo de coisa que aprendemos e não esquecemos mais. E o que acontece então? Se usamos as palavras todo dia, como podemos errar tal coisa? Quando aprendemos a conjugar verbos, a gente aprende primeiro as pessoas: Eu, tu, ele, nós....
       E me pergunto por que no dia-a-dia a gente pula o Eu? Parece que não nos importamos mais com nós mesmos, o outro é sempre mais importante. E por isso escutamos sempre as mesmas frases:  Ele não quer que eu faça isso. Nós vamos ficar bem. Ela é minha amiga e precisa de mim. E você nisso tudo? Não importa? Acredito que a pessoa mais importante na hora da conjugação é a 1ª pessoa do singular, por isso é a primeira. O que você quer realmente? O que sente? Será que temos que "reaprender"? É tudo questão de prática, então:
       Eu quero...
       Eu sinto...
       Eu gosto...

       Continuar vai depender de cada um!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tire uma foto...

        Já passou por aqueles momentos em que você só pensava que precisava de uma máquina ali, só para registrar aquele acontecimento? Era algo tão mágico, tão improvável, que você de alguma forma precisava de algo que prendesse aquela lembrança. E você olha para os lados e...[droga!] Não tem nenhuma máquina!

         Mas estive pensando que por mais que a gente tenha fotos para lembrar daqueles bons momentos, tem uma coisa que a foto não vai conseguir registrar: o que você sentiu quando viveu aquela experiência. E quando a gente se preocupa em tirar uma foto, fazer poses, a gente às vezes perde o momento, perde a espontaneidade. Não disse que não devemos tirar fotos, não é isso! Eu acho legal e até divertido. E é sempre bom poder rever aquele passeio. O que eu quero dizer é que tem coisas que a foto não consegue guardar e por isso é bom às vezes não termos uma máquina em nossas mãos, porque a gente aprende a curtir mais o momento e a valorizar aquela experiência.     

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Prioridade...[nada diferente disso]

       É tudo questão de prioridade![Pronto...falei] ...alívio.
       Sabe quando estamos com algo preso? É a sensação que eu estou agora. Como se eu precisasse dizer, algo que só agora fez sentido. A gente escuta uma coisa mil vezes, mas não adianta, só vai fazer sentido quando for a hora certa e isso pode ser na milésima vez. É que a gente tem mania de justificar tudo e todos, e sempre damos uma chance as pessoas...mas algumas coisas não mudam.
       Tava pensando, quantos compromissos a gente desmarca às vezes para estar com um amigo, um primo..., mesmo não gostando do lugar, nós vamos. Pelo simples prazer da companhia. E sempre vale a pena estar com pessoas que gostamos.
       Mas quando é com a gente, nem sempre as pessoas estão disponíveis. Sempre tem um compromisso inadiável, um caso de emergência, uma festa de família, um amigo que está precisando mais do que você, ou simplesmente ele não pode perder aquele evento. E quando nos demos conta, ficamos em segundo plano. E pensei: Por quê? Só consegui chegar a uma conclusão: É tudo questão de prioridade! [Volto ao começo do post]
       O tempo todo fazemos escolhas, mesmo que a gente não perceba. E quando escolhemos não estar num lugar, é porque priorizamos outro. Não acho que seja errado, mas acho que devemos pensar mais no outro.
       Em mais uma dessas conversas no msn uma amiga disse:
       “-Você não precisa implorar pela atenção de ninguém. Acho que você tem que valorizar sua companhia.”
       E fiquei pensando, e sabe que é verdade. A gente tem a mania de “implorar” pela atenção do outro e muitas vezes o outro nem se esforça em estar do nosso lado. Uma simples discordância na hora de escolher um filme, é motivo pra você ser trocada por outra companhia. Parece que as pessoas estão cada vez mais individualistas. Esqueceram a melhor parte...que é sair com alguém pelo fato de estar com a pessoa, mesmo que seja pra fazer nada. [E às vezes é tão divertido...]
       E minha amiga terminou dizendo:
       “-Amizades tem que ter profundidade e compreensão.”
       Sabe, eu acho que não existe um lugar divertido só pelo fato dele ter coisas atrativas, acho que ele se torna divertido quando as pessoas conseguem interagir naquele espaço, quando elas estão ali pelo simples fato de uma querer estar perto da outra, só porque é importante para as duas compartilharem esse momento.
       Eu...não compartilho desse pensamento individualista. Penso sim no outro, acho que vale a pena ir a determinados lugares, só para rever aquele amigo. Talvez eu tenha é que pensar menos no outro...pensar demais é o que estraga tudo. A gente acaba se doando demais e recebendo pouco...[Quantas pessoas não se encaixam nisso?]