Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







sábado, 24 de dezembro de 2011

O que vem a seguir...

       Estava assistindo uma de minhas séries quando ouvi algo que me fez pensar: O futuro é assustador. Mas você não pode apenas correr para o passado por ser familiar.[How I met your mother] E acabei percebendo que muitos dos nossos erros estão aí nessa frase. A gente tem medo de vê o que vem a seguir, na próxima esquina, na próxima rua. O que vem depois daquela prova, daquele telefonema...e acaba correndo para as mesmas coisas. Para a mesma rua conhecida, para a mesma ligação ruim...e não percebemos que na verdade ficamos parados. Não sabemos como vai ser o futuro e ele realmente assusta porque sabemos que não temos como controlar ou adivinhar como vai ser. Mas é preciso viver o depois...não é porque o passado é conhecido, familiar que ele será uma boa opção. Na maioria das vezes, não é. [E a gente só enxerga depois.] Precisamos deixar certas coisas no passado e recomeçar e nada como um ano novo para ver o que vem a seguir...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tentativas...

       Então a gente passa por dois momentos: o momento que a gente não entende nada, e o momento que a gente passa a entender. Mas ainda precisamos de um terceiro: o momento em que a gente domina aquilo. Às vezes duas tentativas não é o suficiente, e precisamos ter força para fazer a terceira e em outras situações até mais que três. Acho que isso serve pra testar a gente. Vê até aonde somos capazes de ir. Se somos fortes o suficiente pra continuar seguindo em frente ou se vamos parar pelo caminho. Eu sabia que ia existir pedras no meu caminho, só não sabia que teria uma tão grande, parece que meus pés são curtos demais pra pular ela. Mas eu vou tentar...e de novo. [Estatística 2.]

sábado, 3 de dezembro de 2011

O mundo gira...

       A gente não pode imaginar como vai ser uma relação, porque não conhecemos uma pessoa totalmente. Não estou me referindo a uma relação amorosa apenas, mas todos os tipos. Até mesmo uma amizade...não temos garantia alguma que vá durar para sempre, que essa pessoa nunca vá nos decepcionar. O que acontece é que as pessoas mudam o tempo todo, a forma de pensar, o agir, seus argumentos....porque assim é a vida, provoca mudanças a partir de nossas experiências. E a gente acaba lidando com o jeito da pessoa que nós conhecemos lá atrás, esquecemos que hoje ela já está diferente. [Nós já estamos...] O jeito é desconstruir tudo que a gente acha que é e que temos certeza sobre alguém e aceitar o fato de que temos que ir conhecendo as pessoas a cada dia e que ainda sim, não sabemos o que esperar. O mundo gira...e a gente também se movimenta.


sábado, 26 de novembro de 2011

Livros...e paz.

       E eu descobri que: livrarias me acalmam. É. Eu tava tão perdida ontem em meio aos problemas da vida e quando dei por mim estava entrando num shopping, numa livraria e foi tão acolhedor. Esqueci dos problemas e me perdi nos livros, nas estórias, nas fantasias, no faz de conta que eu queria pra minha vida e eu sorri e acreditei. Acho que às vezes a vida nos deixa tão desacreditadas por causa dos obstáculos que é preciso apelar para nossa imaginação para recuperar a nossa Fé [na vida, nas pessoas e no amor]. Eu me senti mais protegida ali naquele espaço, como se ali ninguém pudesse me alcançar e me ferir. Havia um escudo ali e eu sei. Eu sai mais leve e com um livro [Fazendo meu filme] claro, rs. E agora eu pretendo mudar o filme da minha vida. Eu ainda crio uma livraria na minha casa...


domingo, 30 de outubro de 2011

Poesia.

Parecia que me via com teus olhos de apetite
Parecia que sorria quando a festa demorava
Merecia uma prece pra ninguém nunca esquecer
Então sentei-me em tua frente pra logo nos perceber

Dali pra frente tudo é doce
É doce até não enjoar

Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você
Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você

Parecia cantoria o teu abraço de convite
Merecia uma iguaria de encantar o paladar
Anelava no recado uma mensagem elegante

Dali pra frente tudo é doce
É doce até não enjoar
 [TM]

Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você...



sábado, 29 de outubro de 2011

Momento

          Sabe, às vezes a gente fica numa indecisão sobre qual caminho seguir, que rumo escolher, que acaba achando que as coisas não tem saída. No fundo a gente sabe que se pararmos um pouco pra pensar e prestar atenção naquilo que nos toca de verdade, o que nos dá força, o que nos move, vamos saber a resposta. Acredito que às vezes a gente só não quer vê [embora em outras situações a gente não consiga mesmo e por isso precisamos de um empurrãozinho]. Uma vez uma amiga me disse: Tudo na vida é momento. Momento para ficar com alguém. Momento para começar algo novo. Momento para enfrentar algo. Momento para fazer aquilo que deseja. Quando o momento passa...só nos resta esperar...o próximo momento. Me lembro que na hora em que ela me disse isso, eu questionei, discordei, mas sabe que isso nunca saiu da minha cabeça. Mas hoje assistindo ao filme: Água para elefantes eu consegui finalmente compreender e tudo fez sentido. O personagem principal larga seus estudos a ponto de se formar, devido uma fatalidade da vida e pega um trem em movimento que o leva para o circo, um mundo novo e desconhecido para ele. E eu fiquei refletindo, se ele deveria mesmo largar tudo para recomeçar a vida, mesmo que as coisas contribuíssem para essa saída, será que não deveria tentar ficar e se formar com toda a dificuldade? E para a minha surpresa, no final ele consegue retomar os estudos, depois de passar por tantas coisas que ele jamais imaginou e muito menos havia planejado. E eu pensei: Então antes não era o momento. Às vezes só não é o momento. [Saudades Clari]

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A pessoa certa...

       Estava pensando em como a gente identifica a pessoa certa. Será que existe algum manual? Ela vai sinalizar pra gente de alguma forma? Ou vai simplesmente chegar...e se não percebermos? Tem alguma chance dela passar por nossas vidas e nem nos darmos conta? Acredito que todo mundo já fez alguma dessas perguntas...e eu como sempre ao despertar do meu mundinho de seriado, comecei a pensar sobre o assunto.
       Tava assistindo a busca constante do Ted [da série How I Met Your Mother] para conhecer a mulher da sua vida e se deparando com várias pessoas que ele considerava ser a pessoa certa. Ele queria ter aquele relacionamento perfeito que o amigo tinha com a namorada, aquela cumplicidade, o amor incondicional. Mas quem não gostaria disso? É tudo que muitos de nós procuramos o tempo todo...E cada vez que eu penso sobre isso eu só chego a uma conclusão: Não temos que passar a vida procurando a pessoa certa. Acredito que essa pessoa especial que vai mudar a nossa vida aparece na hora certa e não quando a gente quer. Não é algo que podemos comandar e nem planejar.
       Ela aparece pra bagunçar tudo, não tem momento perfeito. Também acredito que nem sempre vai ter tudo em comum com a gente, pode ser alguém completamente diferente, mas que quando cruzar o nosso caminho vai despertar nossa atenção, seja pela forma que fala, pelos gostos exóticos, pela forma que nos dá atenção mesmo não gostando de metade das coisas que a gente gosta [ou até mesmo pela forma que nos tira do sério, rs]. Não é que a gente vá brigar o tempo todo, só acho que serão essas diferenças que farão a gente se aproximar e pensar: O que eu vi nele (a)? Não temos nada a vê! Kk
       Não tem uma fórmula mágica pra dizer que encontramos a pessoa certa, mas acredito que a gente vai perceber, vai ter algo de especial entre a gente que não fará sentido nenhum pra quem olha de fora. Vai ter algo de especial na forma que a gente se relaciona e vamos saber que é ele porque não vamos conseguir nos imaginar com mais ninguém. Mas se desesperar não é o caminho...acredite. Quando for a hora certa...acontece.

sábado, 15 de outubro de 2011

Maybe...

       É engraçado como na vida a gente não tem como planejar nada. Mas a gente teima em achar que temos o controle de tudo. Fazemos planos e queremos que eles aconteçam exatamente da forma que imaginamos. E será que temos que parar de fazer planos? Claro que não! Acredito que temos que parar de achar que o mundo vai ser exatamente como imaginamos. Confuso? Talvez seja mesmo...
       Mais é que a mente é assim mesmo, ilimitada...sonhamos, desejamos, e planejamos assim do nosso jeitinho. Mas quando a coisa acontece, ela vem com aquele toque de realidade e é aí que nos assustamos...será que era isso mesmo? Mas não era bem assim que eu queria...ou Eu não sabia que seria assim.
        É que a vida prega peças, cria obstáculos, faz algumas mudanças pelo caminho...e a gente no meio disso tudo? A gente aprende, cresce e segue...o caminho que melhor se encaixar com aquilo que a gente deseja no momento.
[Refletindo depois de assistir o 3 episódio da 4 temporada da série] 

sábado, 1 de outubro de 2011

Mudaram as estações...

       E de repente...a vida dá uma volta. Mas não é uma volta simples, normal, onde tudo se encaixa exatamente onde deveria se encaixar. É uma daquelas voltas onde as coisas ficaram jogadas no caminho e a gente não consegue encontrar mais nada. Mas dizem que quando isso acontece é bom, porque nos faz refletir, nos tira da nossa zona de conforto e faz com que a gente tome atitudes. Isso se chama mudança...
       O mais engraçado é que eu desejei isso tudo quando pedi para que meus sonhos se realizassem. Mas eu não sabia que todos eles iam querer se realizar na mesma hora. Como se Deus tivesse uma agenda pra encaixar todos em horários disponíveis pra gente, rs. Eu até pensei que deveria abandonar um deles, talvez fosse o caso de fazer escolha, mas sei lá...talvez não seja. Talvez seja o caso de conciliar as coisas, fazer aquele “jogo de cintura” para levar os dois sonhos, sem deixar nenhum pelo caminho. Uma amiga me disse: Você não vai saber se não tentar. E eu parei pra pensar...sabe que é verdade. Mas é que sou medrosa [isso eu não disse, rs], eu sempre penso duas vezes antes de me jogar e arriscar em algo. E ela me disse: Se a gente não fizer as coisas que dão prazer a gente pira. E mais uma vez eu dei razão a ela.
       Às vezes a gente só precisa de um empurrãozinho pra fazer aquelas coisas que no fundo a gente sempre quis, mas que na hora que conseguimos a gente se apavora e pensa se deve investir. Só sei que...se é sonho a gente deve sim seguir em frente. [Brigada Angélica]

sábado, 10 de setembro de 2011

Mudanças...

Às vezes, se aproxima discretamente.
Às vezes, te acerta sobre a cabeça.
E às vezes...você vira na curva,
apenas para descobrir que você
está de algum modo diferente.
E o mundo não parece mais como costumava ser.
Então pra onde eu vou daqui?
Não faço idéia.
E pela primeira vez,
Eu sinto que isso é algo bom...













[Being Erica - 1ª Temporada]

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vontade de...

        Dormir, ver série, não sei...ligar pra alguém, de fazer algo. É só um daqueles dias que a gente não sabe o que quer, embora eu acho que estou a vários dias vivendo esse mesmo dia, rs.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Entre conversas, risadas, brincadeiras...Bienal

       E a gente tenta fazer um programa cultural e o que acontece? Descobri que fazer esse tipo de programa num feriado é uma furada, rs. Dia 7 de setembro, o chamado dia da Independência, eu achando que metade das pessoas estariam na praia, curtindo o dia e...descubro que boa parte da população decidiu ir a Bienal do livro, rs. Nunca vi o Rio Centro tão cheio numa Bienal, confesso que isso me deixou espantada, porque não sei se fico feliz achando que as pessoas estão ficando mais cultas ou se fico triste achando que as pessoas banalizaram completamente o evento.
       Mas apesar da fila, da multidão [Acredito que muitos ali pensavam que estavam no Rock in Rio, kkk.], do lanche completamente caro, do tumulto que estava naquele lugar, eu me diverti muito e entendi que...quem faz o lugar são as pessoas. Rindo de todas as coisas que davam errado durante o dia, brincando com tudo que acontecia, conseguimos fazer daquele dia estressante, um dia divertido.
       Sei que no final da tarde fomos parar no shopping pra tentar salvar o dia numa livraria em que pudéssemos ao menos entrar [Porque as estandes da bienal estavam cheias demais para que pudéssemos chegar perto dos livros e filas imensas pra comprar.] e quem sabe conseguir um. Entre conversas, risadas, brincadeiras...eu posso dizer que tive um dia divertido. E apesar de todos os transtornos eu consegui voltar com um livro pra casa pra dizer que estive na Bienal, mas onde eu consegui...isso eu prometi não revelar, rs.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Amém.

       Acordei hoje com uma vontade de escrever, na verdade acho que dormi com essa vontade...de falar de sentimentos. Eu pouco entendo sobre esse assunto e creio que estou longe de entender. Mas mesmo assim gosto de pensar sobre, de criar teorias que só fazem sentido pra mim, rs. E que às vezes não fazem sentido algum, mas eu gosto de imaginar... o que se passa com o outro. E sabe que vagando por alguns blogs me deparei com uma frase que ainda está na minha cabeça: “Mas guarde consigo este espírito: o que você sente é seu e é em você mesmo que está. Vá em frente, que o que tiver que ser seu virá ao seu encontro. Faça a sua parte, que os céus fazem a outra.”
       Acho que a gente perde tempo demais tentando entender o que se passa com a gente, o que se passa com o outro. Mas só cabe a nós entender aquilo que a gente sente, é nosso, está em nós. E às vezes nem a gente dá conta disso. O que se passa com o outro é dele, e só ele pode falar disso e por mais que a gente tente imaginar, a verdade é que a gente desconhece o coração do outro. Só podemos saber aquilo que nos dizem. Se a pessoa não disser, nunca vamos saber, simples assim.
       Sei que o texto parece um tanto confuso, mas é que no momento eu to confusa. Mas de uma coisa eu tenho certeza, passo tempo demais me punindo por sentir as coisas e agora graças aquela frase, sei que eu posso ser livre pra sentir seja lá o que for, e mesmo que o outro não me entenda, sei que não preciso me fazer entender. O sentimento é meu e não posso evitar de sentir e só cabe a mim saber o que fazer com ele.
       E sobre seguir em frente...eu to seguindo. O que tiver que ser, será...Amém.

"Acho que fiz tudo do jeito melhor, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais
bonita que sei..." [Caio F. A.]



domingo, 4 de setembro de 2011

Me abraça?

"-Às vezes sinto falta de mim.
-Eu também, menina.
-Sente falta de si?
-Não, de você... E dói.

(Silêncio.)

-Me abraça?
-Sempre."

[Vi o diálogo num blog...]


Eu vou fazer quando...

       Uma nova fase se aproxima. Resolvi parar de fazer planos e colocá-los em prática. Já estava com a gaveta cheia de projetos, coisas que eu dizia que ia fazer quando....que ia começar quando...que com certeza faria se... Está na hora de deixar de lado as condições e viver o agora, até porque eu nem sei como vai ser o meu amanhã, o futuro está longe demais, então só cabe a mim o presente!



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Porque...

        Sabe, antes eu pensava que a pessoa que escolhia fazer psicologia na verdade não escolhia, mas a psicologia escolhia a pessoa. Mas pra mim só fazia sentido essa relação de atração, destino, com a psicologia. Nunca entendi muito bem como se dava isso com os outros cursos. Mas hoje vendo o 4 episódio da 1ª Temporada de Grey ‘s Anatomy, e vi que não era bem assim. Percebi que cada pessoa escolhe sua profissão de acordo com a realidade em que elas vivem, ou melhor, que a profissão escolhe a pessoa de acordo com aquilo que desperta o maior interesse pra cada um. Talvez a Meredith [personagem principal da série] tenha escolhido fazer medicina porque era a profissão da mãe, e ela percebia que era o único jeito de estar mais próxima dela. Sei que falei de um exemplo de um personagem, mas acho que se pensarmos um pouco, poderemos vê vários exemplos reais a nossa volta. Bom, eu consigo me lembrar do porque da psicologia, sempre quis entender o comportamento das pessoas, entender uma família, me entender. Confesso que ainda não entendo nada, rs. Descobri que a psicologia é muito mais complexa que isso, mas sabe no começo eu insistia em dizer que era pra ajudar as pessoas que eu estava nessa. Como eu já disse em outro post, no final essa é a meta, ajudar. Mas no fundo a gente entra nessa por nós mesmos, hoje tenho plena consciência disso e não me envergonho de admitir. E quando eu penso no porque do cinema como minha segunda opção, eu vejo que é porque sempre foi a minha realidade. Passei a maior parte da minha vida assistindo filmes e seriados [e ainda faço isso], cresci nesse mundo de fantasias e sem dúvida eles são meu suporte. Não me vejo sem essa realidade, e se hoje sou quem eu sou...é porque eu tive vários personagens para me ensinar que a vida não precisa ser triste, chata e que sempre podemos fazer algo para mudar o nosso mundo. Talvez esse seja o motivo pra minha mono ser sobre cinema e eu me orgulho muito disso, apesar da dificuldade. Bom, eu só posso falar por mim, mas sei que quem estiver lendo esse texto está pensando o porque de estar em determinada profissão. Se não está, deveria...[Fica a dica!;)]

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Escolhas...

       Sabe, antes eu pensava que a pessoa que escolhia fazer psicologia na verdade não escolhia, mas a psicologia escolhia a pessoa. Mas pra mim só fazia sentido essa relação de atração, destino, com a psicologia. Nunca entendi muito bem como se dava isso com os outros cursos. Mas hoje vendo o 4 episódio de Grey ‘s Anatomy, e vi que não era bem assim. Percebi que cada pessoa escolhe sua profissão de acordo com a realidade em que elas vivem, ou melhor, que a profissão escolhe a pessoa de acordo com aquilo que desperta o maior interesse pra cada um. Talvez a Meredith [personagem principal da série] tenha escolhido fazer medicina porque era a profissão da mãe, e ela percebia que era o único jeito de estar mais próxima dela. Sei que falei de um exemplo de um personagem, mas acho que se pensarmos um pouco, poderemos vê vários exemplos reais a nossa volta. Bom, eu consigo me lembrar do porque da psicologia, sempre quis entender o comportamento das pessoas, entender uma família, me entender. Confesso que ainda não entendo nada, rs. Descobri que a psicologia é muito mais complexa que isso, mas sabe no começo eu insistia em dizer que era pra ajudar as pessoas que eu estava nessa. Como eu já disse em outro post, no final essa é a meta, ajudar. Mas no fundo a gente entra nessa por nós mesmos, hoje tenho plena consciência disso e não me envergonho de admitir. E quando eu penso no porque do cinema como minha segunda opção, eu vejo que é porque sempre foi a minha realidade. Passei a maior parte da minha vida assistindo filmes e seriados [e ainda faço isso], cresci nesse mundo de fantasias e sem dúvida eles são meu suporte. Não me vejo sem essa realidade, e se hoje sou quem eu sou...é porque eu tive vários personagens para me ensinar que a vida não precisa ser triste, chata e que sempre podemos fazer algo para mudar o nosso mundo. Talvez esse seja o motivo pra minha mono ser sobre cinema e eu me orgulho muito disso, apesar da dificuldade. Bom, eu só posso falar por mim, mas sei que quem estiver lendo esse texto está pensando o porque de estar em determinada profissão. Se não está, deveria...[Fica a dica!;)]

sexta-feira, 27 de maio de 2011

...

Tem uma piada italiana...

De um cara pobre que vai à igreja todo dia...
rezar diante da estátua de um grande Santo.
“Caro Santo, por favor, por favor
me permita ganhar na loteria.”
Por fim, irritada, a estátua ganha vida...
olha pra ele e diz:
"Meu filho, por favor, por favor
compre um bilhete.”
[Filme: Comer, rezar e amar]

Finalmente entendi esse trecho do filme, acho que antes minha atenção não estava focada nele, e nas duas vezes que vi, passou despercebido, precisei de uma terceira. E é nessa hora que vejo a psicologia se fazendo presente, como diria na Gestalt: essa parte do filme não tinha virado figura pra mim, estava apenas como um fundo. E o que eu percebi agora é que a gente pede tanto e nem ao menos nos esforçamos para que nossos pedidos sejam atendidos. Parece fácil se ajoelhar e pedir um milagre dos céus. Mas, e quanto a nossa contribuição nisso? Será que nada vai depender da gente? Será que é tudo força de Deus ou do acaso se assim você preferir. Acho que há sim uma contribuição de Deus naquilo que pedimos, mas boa parte depende de nós mesmos. Não adianta sentar e esperar...é preciso mais! E é por isso que estou comprando meu bilhete...

Mess...

Sabe, tenho a sensação que a psicologia está pedindo um acerto de contas. É como se eu tivesse tido minha cota de usufruir de seus ensinamentos e agora ela tivesse me cobrando. O que você fez com tudo que você aprendeu comigo? E no meu último ano, quando tudo está uma bagunça...faculdade (com decisões para tomar sobre que rumo seguir, a monografia em andamento), a casa (coisas para se colocar no lugar...parece que tudo está se perdendo, inclusive o conceito de família). E ainda tem a psicologia me cobrando um aprendizado, mas não um aprendizado enquanto forma de trabalho, mas enquanto forma de viver. E sabe de uma coisa, eu acho que não estou aplicando ela no meu dia-a-dia. Percebi que nem ao menos me percebo, que não sei o que é figura (aquilo que nos chama a atenção) pra mim, nesses tempos de corre-corre, em que tudo passou a ser fundo. Mas que bom que tive esse momento de perceber que algo precisava ser percebido, que eu poderia me dá uma chance, e tentar me redimir, para uma coisa que não vai ser só a minha profissão, mas meu estilo de vida. Porque eu desejo mais da psicologia, quero mais...não quero fazer dela um livro que me da bases para um bom trabalho com as pessoas. Quero fazer dela uma forma de viver que me faça perceber o quanto se relacionar com as pessoas é uma experiência extraordinária, onde nada temos como base a não ser a própria relação com cada uma delas, que é única. E quero antes de mais nada, me perceber, saber o que eu quero, o que eu sinto, e mesmo se em algum momento eu não souber, que isso não seja um motivo de pânico, mas de aprendizado, pois isso significa que... eu nunca vou parar de mudar.

segunda-feira, 14 de março de 2011

       Eis que um belo dia você está assistindo uma série e vem aquela sensação de que a personagem não é estranha, você já viu em algum lugar alguém assim, com o mesmo jeito, mesmas manias, mesmos medos e...os mesmos problemas. Perae...ela sou eu! E finalmente você se reconhece. É mesmo assustador se vê. Porque uma coisa é você viver a vida sem saber como você está fazendo suas escolhas, e outra é você vê como faz isso e o quanto é forte relembrar tais fatos. E assim hoje eu descobri que eu....sou a Erica Strange! [Da série: Being Erica] Com pequenas diferenças, mas com jeito e estórias de vida tão parecidas.
       No episódio 5 da 1º Temporada: “ Então, porque não tentar ser quem você é?
É como se estivesse em um barco. Você tem esse único remo aqui, e só rema, rema, rema. Furiosamente motivada pela expectativa dos outros. E isso nunca vai parar, você vai ficar remando em círculos. Pra você seguir em frente, você vai ter que remar com o remo que representa como você vê você mesma.”


"Todos tem seu próprio caminho. Alguns estão apenas começando. Enquanto outros terminam muito cedo. No entando você faz, o fato é, o caminho que você está, as escolhas que você faz, definem quem você é. Escolhas, são as colunas de nossas vidas. Elas formam nosso passado, presente e futuro. E apesar de todos os erros que fiz, todo novo dia traz com ele novas escolhas e todo um novo mundo de possibilidades."

sábado, 12 de fevereiro de 2011

...

       E finalmente o grande dia chega...em meio a tantos estresses, imprevistos, nervosismo...eis que surge o dia. E o mais engraçado é que há meses atrás eu não sabia se queria mesmo, eu não tinha certeza se queria mesmo entrar nessa realidade. Acho que eu ainda não sabia que não podia mais me desvincular dela, que já era parte de mim...que tola! Eu achando que depois que a conheci, seria fácil esquecê-la e seguir em frente. E assim... eu decidi que queria mesmo: ser Psicóloga. Não porque eu quero ajudar os outros, isso é clichê demais e eu não sou mais caloura pra pensar assim. Eu quero ser Psicóloga, porque simplesmente isso já faz parte de mim, é assim que enxergo o mundo e com isso acabo ajudando algumas pessoas...claro que, somente aquelas que me permitem ajudar. Acho que no fundo, todos que escolhem essa profissão é porque de alguma forma quiseram se ajudar, quiseram se conhecer melhor e assim contribuir para quem sabe...ajudar alguém, mas assim como conseqüência, e não como motivo (isso é o que pensamos de início apenas). Leva tempo, mas depois a gente entende...que a Psicologia vai ficar pra sempre em nossas vidas, a gente exercendo ou não a profissão. E eu ainda não acredito que a jornada está chegando ao final...último ano, tantas histórias, conheci pessoas tão incríveis...aprendi tanto...mas, tudo na vida tem um fim...por mais duro que seja. E o tal dia que mencionei é esse...o dia das fotos com a beca, o dia em que a ficha cai e você percebe que está se formando de verdade...o dia em que você olha e vê as pessoas que fazem sentido pra você...e que falta pouco pra vocês se separarem da convivência do dia-a-dia. E sabe, isso se torna pequeno, quando você percebe que valeu a pena conhecer cada uma de suas amigas e que vocês compartilharam ótimos momentos, que agora ficarão pra sempre em algumas fotos...

[Foto de formatura]

domingo, 23 de janeiro de 2011

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Por que é que tem que ser assim?

       O que a gente procura é a nossa metade? Não entendo porque passamos a vida inteira procurando partes de outra pessoa para poder nos completar. É estranho como a gente nunca consegue ver a pessoa inteira. Só conseguimos enxergar o que a gente quer. Pegamos as qualidades dele e colocamos num nível elevado, adicionamos a aparência para: "a idealização perfeita" (é, ele é o que eu sempre sonhei), e a partir daí inventamos um alguém. O que ele fizer depois disso é fruto de nossa imaginação, porque fica tudo distorcido (sei que tem algumas exceções). Mas já parou pra pensar que quando você realmente conhece o outro, ele é diferente. Você descobre um defeito (é...perfeição não existe). Descobre manias...que te irritam demais. Gostos nada parecidos, e... outro defeito? Nossa! Quem é esse que está na minha frente? rs
       A gente se apaixona pela própria idealização que fazemos das pessoas...Acho que a gente tinha que primeiro conhecer de verdade, para depois nos apaixonarmos. E quem sabe começar a gostar primeiro dos defeitos? Mas esse é o problema, a gente procura partes de uma pessoa...mas na hora, a gente lida com a pessoa inteira, com o todo.
       Acho bonito essa coisa de dizer que o outro nos completa, mas hoje penso diferente. Não acredito mais em duas metades que formam uma só pessoa. Isso não faz mais sentido pra mim....O que acredito agora é em duas pessoas inteiras que juntas se completam (ainda gosto de usar essa palavra). Com todos seus defeitos e qualidades...vícios e manias. Duas pessoas que se entendem, mas que se desentendem também, porque isso faz parte da vida. A perfeição eu deixo para os contos de fada...embora eu ache que nem eles são tão perfeitos assim, se a gente parar pra analisar com atenção.
       Estava viajando ouvindo a música do Claudinho e Buchecha que a Adriana Calcanhoto regravou: Fico assim sem você, quando me deu uma vontade de falar sobre essa necessidade que temos de que o outro nos complete. Eu acho até que de alguma forma essa é a sensação que temos quando estamos gostando. Só que com o tempo a forma de se completar muda, a gente vê que a pessoa é muito mais do que a parte que a gente quer. Mas a idéia da música é ótima e é lindo imaginar que alguém vai ser capaz de se encaixar com a gente, é mais lindo ainda quando a gente não tem nada a vê um com o outro e ainda sim queremos estar juntos.

Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola,
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim ♫♫

domingo, 16 de janeiro de 2011

Em busca da música ideal...

       E viajando entre blogs, encontro a nova idéia do cineasta Eduardo Coutinho: fazer um filme com a música que marcou a vida das pessoas. Idéia simples, mas que ninguém pensou em fazer. E fiquei pensando....qual foi a música que me marcou?
       Acredito que a gente tem um repertório. Porque em cada momento estamos de um jeito, e em cada um deles uma música vai se destacar. Por isso é tão difícil ter que escolher “aquela”, a mais importante. É quase como ter que encontrar a pessoa ideal,rs. Tem toda uma expectativa em torno dela, para um momento que foi especial e que a gente tem guardado dentro da gente. Que responsabilidade! Uma letra que define todo um momento...que a gente quer lembrar pra sempre ou que a gente não consegue esquecer, porque foi forte demais.
       E quando eu penso numa música, da qual a melodia e a letra juntas participaram de um momento especial comigo...eu penso em várias, porque acabo pensando em diversas situações que eu considero importantes e quero carregar pra sempre. Ainda não sou capaz de escolher “a música”, quem sabe um dia...por enquanto acredito que a vida deveria ter uma trilha sonora para cada momento especial, assim não precisaríamos decidir nada, cada música se encaixaria na situação certa. E se a busca pela pessoa ideal não acaba, a busca pela música perfeita também não....

domingo, 9 de janeiro de 2011

Entre textos...

       Sabe quando dá aquela sensação que está faltando alguma coisa em nossa vida? É...acho que é assim que me sinto hoje...Não sei ao certo o que, só sei que está. Dediquei o dia a leitura, li algumas páginas de um livro do qual não estou gostando (O Clube do Filme), mas que uma amiga disse que valia a pena ler até o final. E depois fiquei divagando em textos de um blog que leio sempre quando quero entender um pouco o mundo de outra pessoa. E ainda estou com essa sensação...embora eu tenha refletido sobre algumas coisas durante essa caminhada de leituras, rs. Fiquei pensando sobre as coisas que a gente diz que nunca faria, a gente fala alto, bate no peito e diz que: Isso Jamais vou fazer! E com o decorrer dos anos, a gente se depara fazendo exatamente o que tanto fomos contra.
       E pensei também...que tipo de educação se dá a um filho? Parece fácil quando a gente não compartilha dessa realidade, e a gente julga o comportamento do outro sem entender como funciona, como é viver essa experiência. Sobre o livro...só posso dizer que: É um pai que aceita que seu filho saia da escola aos 16 anos, simplesmente porque ele não queria mais estudar, e o educa da seguinte maneira: 3 filmes por semana. A regra é: só não pode usar drogas, de resto tudo é permitido. Pode acordar tarde, sair com os amigos, namorar...e não fazer nada da vida. Será que isso é educar? Sei lá...
       Nem sei porque falei sobre essas coisas, mas como estou apenas colocando meus pensamentos, resolvi escrever....