Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Talvez essa, seja eu...

       Quem sou eu? Antes eu achava essa pergunta completamente vaga porque eu não tinha a menor idéia de quem eu era. Então eu tentava encontrava em alguma escritora, em algum texto perdido por aí alguma descrição que chegasse perto da pessoa que eu achava que eu era. Não que isso fosse algo ruim, porque muitas vezes um texto realmente fala por nós, mas hoje sei que isso de certa forma não nos completa, não diz com todas as letras quem somos. E agora aos 28 anos posso dizer que eu sou uma eterna sonhadora, é isso mesmo. Sou alguém que ainda não quer crescer e agora sei que não preciso mesmo, posso viver no meu mundinho azul e sair somente quando eu achar necessário. Posso acreditar em contos de fada, se isso me fizer mais feliz. Posso viver as mais variadas estórias quando assisto meus seriados e acreditar que um dia posso ter uma vida parecida com a daquela personagem, e quem sabe até encontrar um amor assim: leve, bonito e divertido. E que eu posso ouvir qualquer tipo de música, até mesmo daquela banda “teen”, se isso me deixar mais tranquila e com um sorriso bobo. Eu me sinto uma menina [E talvez eu ainda seja. Tanto no meu jeito de pensar a vida, como no meu jeito de me vestir.], e não tenho a menor vergonha de admitir isso. Sou completamente fã da Pequena Sereia e ainda acho que um dia “Vou viver fora dessas águas...”. Lorelai Gilmore se tornou um estilo de vida a ser seguido, me ensinando que os filmes antigos têm seu valor, e que ser mãe é algo lindo e muito divertido. Brooke Davis, uma inspiração. Me mostrou que às vezes a vida pode ser muito difícil mas se você tiver bons amigos e nunca deixar de acreditar, sua hora vai chegar, porque coisas boas acontecem quando  você tem fé. Ahh...e tem também a Paula Pimenta, que me fez perceber que não preciso parar de sonhar, que amor verdadeiro existe, basta a gente acreditar e nunca deixar de ser nós mesmos. E ela me mostrou também que não precisamos crescer só porque temos certa idade, que viver no mundo da fantasia é permitido e que não há nada melhor do que fazermos nosso próprio filme.