Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Mudando a direção...

       Depois de um longo tempo parada (Digo isso de forma literal mesmo.) resolvi dar um rumo à minha vida. Já estava na hora de fazer alguma coisa. Percebi que as coisas não iam acontecer de jeito algum se eu continuasse percorrendo o mesmo caminho. Eu precisava mudar a direção...
       No começo foi difícil. Pensei em voltar muitas vezes e repetir o caminho que eu já conhecia. Tentei pedir ajuda para algumas pessoas que passavam por mim. Tive algumas surpresas porque poucas pararam pra me ouvir.
       Mas agora que estou nessa nova estrada, caminhando lentamente, eu sinto que as coisas estão começando a melhorar e percebo que tudo isso que eu passei foi importante para o meu crescimento. Eu aprendi tanto!

                                          Voltando a viver...voltando ao blog...


sexta-feira, 22 de maio de 2015

"A internet me aproximou do mundo, mas me distanciou da vida."

“Quando seremos uma cidade sem fios. Quem será que foram os gênios que taparam os rios com prédios e o céu com cabos? Tantos quilômetros de cabos servem para nos unir ou nos manter afastados? Cada um em seu lugar. A telefonia celular invadiu o mundo com a promessa de te deixar conectado sempre. Mensagens de texto. Uma nova linguagem adaptada para dez teclas que reduz nossas línguas mais belas a um vocabulário primitivo, limitado e sem cultura. O futuro está na fibra ótica e no céu limpo. Dentre tantas vantagens eles prometem que você vai conseguir ajustar a temperatura da sua casa mesmo estando no trabalho. É claro que eles já sabem que não tem ninguém te esperando com a casa quentinha. Bem-vinda a era das relações virtuais.”

sexta-feira, 24 de abril de 2015

I'm so used to being used...

       Às vezes a gente já passou por tanta coisa na vida que acaba aceitando determinadas situações. Acaba fazendo escolhas diferentes da nossa realidade. Talvez seja o cansaço da monotonia da vida real, porque parece que tudo demora a acontecer. É tão difícil entender o tempo. E aí a gente entra aqui, ali e fica aquela confusão de advérbios. Mas o que a gente não sabe é que precisamos passar por isso. Faz parte do processo, da transição. O que importa é que no final tudo tenha valido a pena.



Play



That 's it!

       Eu acho que demorei a perceber que eu precisava caminhar sozinha, que por mais que eu esbarrasse em algumas pessoas pelo caminho isso não significaria que elas ficariam de vez na minha vida. Por mais que eu já tenha escrito coisas do tipo aqui, parece que só agora as coisas estão fazendo sentido e por mais que eu tente agradar a todos, para tentar ser aceita em um grupo ou para que me respeitem como pessoa... não vou conseguir. Porque é impossível agradar a todos. As vontades mudam. E pior do que isso... não tem como fazer tal coisa e me agradar ao mesmo tempo. Então agora as coisas precisam mudar, preciso olhar pra mim e deixar pra trás todos que não querem estar por perto. E se isso significar ninguém...é o que vai ser. 



Pelo menos eu sei que lá em cima alguém está olhando por mim e uma hora o universo muda a direção e tudo vai se encaixar.



sábado, 14 de março de 2015

Nem vem tirar meu riso frouxo...

Pode falar que eu não ligo. Agora, amigo eu tô em outra.
Eu tô ficando velha. Eu tô ficando louca.
Pode avisar que eu não vou...Oh oh oh, eu tô na estrada.
Eu nunca sei da hora. Eu nunca sei de nada.

Nem vem tirar meu riso frouxo com algum conselho,
Que hoje eu passei batom vermelho.
Eu tenho tido a alegria como dom,
Em cada canto eu vejo o lado bom.

Pode falar que eu nem ligo, agora eu sigo o meu nariz.
Respiro fundo e canto, mesmo que um tanto rouca.

Pode falar, não importa o que tenho de torta...
Eu tenho de feliz. Eu vou cambaleando...
De perna bamba e solta.