Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







sábado, 14 de março de 2015

Nem vem tirar meu riso frouxo...

Pode falar que eu não ligo. Agora, amigo eu tô em outra.
Eu tô ficando velha. Eu tô ficando louca.
Pode avisar que eu não vou...Oh oh oh, eu tô na estrada.
Eu nunca sei da hora. Eu nunca sei de nada.

Nem vem tirar meu riso frouxo com algum conselho,
Que hoje eu passei batom vermelho.
Eu tenho tido a alegria como dom,
Em cada canto eu vejo o lado bom.

Pode falar que eu nem ligo, agora eu sigo o meu nariz.
Respiro fundo e canto, mesmo que um tanto rouca.

Pode falar, não importa o que tenho de torta...
Eu tenho de feliz. Eu vou cambaleando...
De perna bamba e solta.