Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







sexta-feira, 24 de abril de 2015

I'm so used to being used...

       Às vezes a gente já passou por tanta coisa na vida que acaba aceitando determinadas situações. Acaba fazendo escolhas diferentes da nossa realidade. Talvez seja o cansaço da monotonia da vida real, porque parece que tudo demora a acontecer. É tão difícil entender o tempo. E aí a gente entra aqui, ali e fica aquela confusão de advérbios. Mas o que a gente não sabe é que precisamos passar por isso. Faz parte do processo, da transição. O que importa é que no final tudo tenha valido a pena.



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That 's it!

       Eu acho que demorei a perceber que eu precisava caminhar sozinha, que por mais que eu esbarrasse em algumas pessoas pelo caminho isso não significaria que elas ficariam de vez na minha vida. Por mais que eu já tenha escrito coisas do tipo aqui, parece que só agora as coisas estão fazendo sentido e por mais que eu tente agradar a todos, para tentar ser aceita em um grupo ou para que me respeitem como pessoa... não vou conseguir. Porque é impossível agradar a todos. As vontades mudam. E pior do que isso... não tem como fazer tal coisa e me agradar ao mesmo tempo. Então agora as coisas precisam mudar, preciso olhar pra mim e deixar pra trás todos que não querem estar por perto. E se isso significar ninguém...é o que vai ser. 



Pelo menos eu sei que lá em cima alguém está olhando por mim e uma hora o universo muda a direção e tudo vai se encaixar.