Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mess...

Sabe, tenho a sensação que a psicologia está pedindo um acerto de contas. É como se eu tivesse tido minha cota de usufruir de seus ensinamentos e agora ela tivesse me cobrando. O que você fez com tudo que você aprendeu comigo? E no meu último ano, quando tudo está uma bagunça...faculdade (com decisões para tomar sobre que rumo seguir, a monografia em andamento), a casa (coisas para se colocar no lugar...parece que tudo está se perdendo, inclusive o conceito de família). E ainda tem a psicologia me cobrando um aprendizado, mas não um aprendizado enquanto forma de trabalho, mas enquanto forma de viver. E sabe de uma coisa, eu acho que não estou aplicando ela no meu dia-a-dia. Percebi que nem ao menos me percebo, que não sei o que é figura (aquilo que nos chama a atenção) pra mim, nesses tempos de corre-corre, em que tudo passou a ser fundo. Mas que bom que tive esse momento de perceber que algo precisava ser percebido, que eu poderia me dá uma chance, e tentar me redimir, para uma coisa que não vai ser só a minha profissão, mas meu estilo de vida. Porque eu desejo mais da psicologia, quero mais...não quero fazer dela um livro que me da bases para um bom trabalho com as pessoas. Quero fazer dela uma forma de viver que me faça perceber o quanto se relacionar com as pessoas é uma experiência extraordinária, onde nada temos como base a não ser a própria relação com cada uma delas, que é única. E quero antes de mais nada, me perceber, saber o que eu quero, o que eu sinto, e mesmo se em algum momento eu não souber, que isso não seja um motivo de pânico, mas de aprendizado, pois isso significa que... eu nunca vou parar de mudar.

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