Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...

Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.







segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Fazendo meu filme

       Acho que eu tava sentindo falta disso, de um livro que me estimulasse tanto a leitura, que me fizesse devorar página por página em um dia. Um livro em que eu me identificasse com os personagens e fizesse com eles fossem parte da minha vida [Eu às vezes acredito de verdade que eles existem, são tão reais.]. Eu viajo em cada parte do livro, eu vejo cada cena tão nitidamente que, às vezes parece que eu vivi aquilo. Eu nunca pensei que uma escritora brasileira fosse tão parecida comigo, que alguém ia ser tão sensível quanto eu e que ia me levar pra esse mundo da fantasia que ao mesmo tempo é tão real. Já é o 3 livro da série que leio e a cada livro ela se supera, sem dúvida esse é o melhor de todos, se é que posso escolher um que seja o melhor. E o que me surpreende é que ela faz eu me lembrar da minha adolescência a cada página, faz eu pensar nas escolhas que fiz até aqui nessa minha fase adulta e ainda me faz vê que eu não preciso perder esse meu jeito criança, essa minha mania de adorar ver filmes, esse meu vício por música. Faz eu perceber que por mais que a gente passe por transformações ao longo da vida, sempre tem algo nosso que fica. E não é vergonha nenhuma permanecer no mundo do faz-de-conta, pelo contrário...é exatamente isso que me define. [Livro: Fazendo meu filme – Paula Pimenta]  


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