"Nada é fácil de entender..."
Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco...
Todo mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que vontade para escrever. Como milhares de pessoas dizem (e com razão): "Minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria." O que devem fazer essas pessoas? Escrever sem nenhum compromisso. Às vezes uma só linha basta para salvar o próprio coração.
domingo, 30 de novembro de 2014
domingo, 16 de novembro de 2014
Eu escolho...
Li um texto no blog da Elenita
[Que é uma pessoa que admiro muito pelo jeito que ela consegue colocar tudo que ela sente em palavras.] e achei que tinha tudo a vê com o que eu estava
refletindo nesses últimos meses. Então, peguei pra mim. Fez tanto sentido.
"É isso que a vida é: uma oportunidade de aprendizado...
contínuo. A gente pode reclamar, se sentir solitária, injustiçada e reclamar.
Ou a gente pode agradecer... a gente pode vibrar energia boa... a gente pode
enxergar a beleza das coisas que existem.... em toda parte... a gente pode ter
fé, sentir paz, alegria....
Por mais que o mundo pareça injusto com você, é sua responsabilidade governar a forma como você se sente. Escolha aprender. Escolha se cuidar. Escolha se amar... Escolha renascer."
Por mais que o mundo pareça injusto com você, é sua responsabilidade governar a forma como você se sente. Escolha aprender. Escolha se cuidar. Escolha se amar... Escolha renascer."
[Obrigada por me confortar com essas palavras.]
Eu escolho tentar...ser feliz aproveitando cada momento.
Escolho renascer...
domingo, 9 de novembro de 2014
Confessando aqui
Confesso que essa música fala por mim nessa bagunça que me encontro...
Confesso acordei achando tudo indiferente
Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final
Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz
Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais
Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final
Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz
Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais
Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais
sábado, 8 de novembro de 2014
Bombshell
É engraçado como a vida prega
peças...
Eu estava assistindo a um seriado, chamado Smash e confesso que essa 2ª
temporada não estava me agradando em nada. Achei tudo uma bagunça. O roteiro,
os personagens [Porque tinha gente demais no elenco e isso dificultava na hora
de focar na estória.], estava tudo fora do lugar, como se tivesse muita
informação e ao mesmo tempo nenhuma. Mas na metade da série alguma coisa mudou.
Ela foi tomando forma e as coisas foram se encaixando. O que parecia não ter
mais jeito de repente virou um espetáculo incrível e me fez pensar que tudo na
vida tem chance de ser modificado [Inclusive as pessoas.].
Comecei a comparar o
seriado à minha própria vida. O fato dela está uma bagunça e eu não saber por
onde começar a ajeitar. O quanto eu tenho feito tantas coisas e ao mesmo tempo
nenhuma. O quanto tem entrado personagens diferentes nela ultimamente e mesmo
assim parece faltar algo pra minha peça começar. Assim como na série, não são
as músicas que estão fora de contexto ou que são ruins, porque particularmente,
era o que tinha de melhor. Então eu repito: Não são as músicas [o ritmo que eu
levo a vida] que fazem as coisas perderem o rumo. Mas as minhas decisões, as
minhas escolhas e não o tempo que eu as faço. Talvez eu não esteja fazendo as
escolhas certas e por isso fico andando perdida no meio da multidão, assim como
os personagens que pareciam não saber o que queriam. Ou talvez eu saiba, mas
não esteja seguindo na direção certa pra alcançar aquilo que desejo e por isso
fico andando de um lado pro outro sem chegar a lugar nenhum.
O fato é que eu
preciso escolher e seguir, não importa o que aconteça. Preciso confiar mais em
mim. Acreditar que por mais que tudo pareça não ter mais jeito eu sempre terei
a chance de parar um pouco [que eu posso fazer essa pausa], fazer algumas
modificações antes da grande Estréia, antes de chegar ao meu final.
Só porque amo essa música e amei a performance: 'Under Pressure'
E nessa temporada eu comecei a
admirar a Ivy, o Derek, a Julia, pessoas que antes eu não gostava muito. É que
eu pude ver estes personagens de perto [com um outro olhar], pude vê-los crescendo como pessoa e o resultado
final foi algo surpreendente. Porque assim como na vida real a gente
acaba gostando de pessoas que nunca imaginamos, basta conhecer melhor a estória de cada um.
'Big Finish'
sábado, 1 de novembro de 2014
Fora destas águas...
É incrível como essa sensação de estar fora do meu habitat
natural continua crescendo dentro de mim. Eu tento me acostumar à vida que eu
tenho, eu tento me adaptar ao mundo que vivo, mas nada parece se encaixar
completamente. É como se nada fizesse sentido. Ariel já dizia: “Com barbatanas
não se vai longe, tem que ter pernas pra ir andando...”
Mas eu só preciso encontrar
esse lugar, esse mundo ideal, esse mundo que eu nunca vi. Onde eu possa
caminhar livremente sem me preocupar com os outros, onde eu possa cantar,
dançar, pular. Onde eu possa ser, sem me preocupar em estar. [Ah...verbos de
ligação...que continuam a conduzir a minha vida.]
Eu nunca pensei que esse
desejo pudesse ficar mais forte a cada dia, mas parece que é incontrolável. Eu
olho ao meu redor e não consigo dizer: - Faço parte daqui e me sinto bem. É
como se as pessoas não tivessem o menor interesse em me conhecer de verdade, é
como se eu fizesse figuração na minha própria vida, e assim eu vou sumindo no
meio da multidão.
Oi, tudo bem, se tornou rotina para um início de conversa
qualquer, onde não há nenhuma preocupação com a resposta, o que importa é
seguir o repertório. É como se fosse aquela canção que toca várias vezes ao dia
na rádio e que nem prestamos mais atenção na letra, mas não deixamos de cantar
sempre que ela toca. Tudo bem, eu digo, não como estado de espírito mas como
forma de tranquilizar, como se fosse uma maneira de dizer que entendo e não vou
criar um desconforto para as pessoas só porque o meu mundo não se encaixa com o
delas. Vou continuar levando a minha vida no mesmo ritmo de uma música lenta,
até que eu possa me sentir a vontade para mudar a batida. Eu sei que quando eu
encontrar o meu mundo ideal tudo vai mudar e nunca mais vou desejar voltar depois
de ter tão lindas surpresas. Terei novos rumos pra seguir... e tanta coisa
empolgante!!! Ah... como eu desejo, como eu almejo, esse prazer...
.
.
.
Quero viver, não quero ser...mais deste mar.
Nada se compara a 1ª versão...única e inesquecível.
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